Preço barato atrai consumidores

Calculadora, cartão de crédito, dinheiro, dívida, 13º salário, essas são as grandes preocupações que norteiam a vida das pessoas quando chega o fim do ano. Elas querem comprar presentes, arrumar a casa e ainda economizar dinheiro para o início do ano. A partir disso, muitas pessoas estão mudando a concepção da onde fazer as compras, deixando os grandes shoppings e passando a comprar nos comercios populares dos centros urbanos.

Um dos grandes motivos dessas mudanças é que os comerciantes ilegais passam a vender os produtos muitas vezes iguais ao das grandes lojas, porém com um preço mais barato, e ainda oferecem facilidade para a forma de pagamento. “Eu prefiro fazer compras na avenida Sete do que nos shoppings, porque lá tem uma grande variedade de coisas e ainda é mais barato”, diz a agente de saúde Liete Silva. 

Mesmo com o aumento das vendas pelo camelô, a CDL, Câmara de Dirigentes Lojistas de Salvador, tentando contornar a situação, realiza alguns eventos promocionais, como a Liquida Salvador, que disponibiliza prêmios para as pessoas que adquirirem produtos através do comércio formal, para poder resgatar o público que eles estão perdendo para o comercio informal.

Apesar de haver um aumento nas compras realizadas pelo camelô ainda existem alguns problemas que os consumidores enfrentam. De acordo com a estudante Maria Portela, a maior dificuldade em adquirir produtos no camelô é  a garantia, pois, para ela se ocorre algum problema com o produto fica difícil realizar a troca.

Por outro lado, a dona de casa Célia Pereira relata que mesmo gostando do ambiente dos shoppings, prefere comprar no camelô porque pode comprar em maior quantidade e mais barato, “e até com boa qualidade, dentro do possível”, conclui.