Danielle Pereira

Archive for julho 2008

As ondas do Cinema Brasileiro

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Cinema

O cinema, conhecida como a sétima arte, chegou ao Brasil em 1896, e em mais de 110 anos de existência, já realizou uma produção de superior a 2 mil filmes, sendo o primeiro deles “Vista da baia de Guanabara” rodado pelo cinegrafista italiano, em 19 de Junho 1898 no Rio de Janeiro, sendo está data considerada o dia do cinema brasileiro.
Durante alguns anos após a chegada do cinema no Brasil seus filmes limitavam-se a assuntos naturais, porém, em 1908, aparece o primeiro filme de ficção do Brasil, Os estranguladores (1908), de Antônio Leal. Depois forma-se, entre 1908 e 1911, um centro carioca de produção de curtas que, além da ficção policial, desenvolve vários gêneros: melodramas tradicionais, dramas históricos, patrióticos, religiosos, carnavalescos e comédias.
Em 1923 a produção que se limitava ao Rio de Janeiro e São Paulo estende-se a Campinas (SP), Pernambuco, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Em torno de 1930, nasceram os clássicos do cinema mudo brasileiro e houve uma incursão válida na vanguarda ou menos confusa. Porém, quando o nosso cinema mudo alcança essa relativa plenitude, o filme falado já está vitorioso em toda parte. Nesta época, acontece a instalação do primeiro estúdio cinematográfico no país, o da companhia Cinédia, no Rio de Janeiro. Em 1941 é criada a Atlântida, que centraliza a produção de chanchadas cariocas. Mais tarde nasce o estúdio Vera Cruz, em São Bernardo do Campo – SP.
Os cinco primeiros anos da década de 1960 são dominados, entretanto, pelo fenômeno baiano, que se constitui de um conjunto de filmes realizados na Bahia, produzidos alguns por baianos e outros por sulistas: Bahia de todos os santos e o Pagador de Promessas. Projeta-se, então, no cinema propriamente baiano, a figura de Glauber Rocha, que em 1961 estreou com Barravento e a seguir realizou Deus e o Diabo na terra do Sol, um marco no cinema brasileiro.

Written by daniellepereira

julho 9, 2008 at 11:51 pm

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